Terror e hipocrisia
Durante o século XVIII, o povo Francês vivia em meio a desgraça. Havia falta de comida, falta de dinheiro, impostos abusivos, guerras e doenças. Ocorreu então a Revolução Francesa. Em meio à muitos acontecimentos que não trataremos aqui, o poder da Coroa foi derrubado, e subiu ao poder o partido dos jacobinos. A república centralizada em “Robespierre, o Incorruptível”, mandava à guilhotina todos aqueles que se opunham a ela. Através do terror se mantinham no poder. Acontecia justamente o oposto do que a Revolução pregava: “liberdade, igualdade e fraternidade” Por outro lado, na América do Norte, as colônias inglesas se tornavam independentes no ano de 1776, e implantavam uma República Democrática. Porém, observando os Estados Unidos da América no século XXI, veremos um imperialismo baseado no Terror. Após o atentado às torres gêmeas(11 de setembro de 2001), os EUA fizeram guerras para “salvar a democracia” ou “salvar a liberdade”. No combate aos terroristas, acabam se utilizando do terror, não só contra os supostos “terroristas” mas também contra o mundo, mostrando poder(ameaça) a seus inimigos. É fato que não há semelhança com a liberdade e o nacionalismo pregado na Independência Americana. Percebemos nos dois casos que, embora a proposta dos movimentos sejam ideais bons, o homem, por mais puro que seja, acaba se utilizando do Terror para se manter no poder.
À esquerda: Maximilien de Robespierre, “O incorruptível” ; À direita: George W. Bush, 43º presidente dos Estados Unidos da América.
Abimael Neto, François Bruno, Leonardo Fischer
História 3
M43