Hipnose
A hipnose consiste em um estado, artificialmente provocado, de estreitamento da consciência. É uma indução a um profundo transe, no qual nos tornamos altamente sugestionáveis. Diferencia-se, fisiologicamente do sono, e se caracteriza por apresentar espontaneamente ou por indução, alguns fenômenos como: * Alteração da atenção, concentração e memória; * Aumento da sugestiolabilidade; * Produção de respostas, no cliente, diferente das que normalmente apresentaria no seu estado normal; * Alterações motoras e sensoriais * Aumento da labilidade dos processos regulados pelo sistema nervoso autônomo.
A hipnose apresenta um campo de utilização que vai além da Psicoterapia, podendo ser aplicada também em anestesias, por exemplo, no controle de pruridos, das náuseas e dos vômitos incoercíveis, da salivação, do sangramento, da dor intratável, do teor de hormonios, da anorexia, da bulimia e das contrações no trabalho de parto normal, entre outros. Estes são fenômenos hipnóticos facilmente observados.
Por se tratar de uma técnica voltada ao paciente, é necessário que haja um bom relacionamento entre este e o profissional. Isso facilita para que o hipnotizador desenvolva técnicas de aplicação durante o tratamento, assim como pesquisar e adequar a que achar mais apropriada.
Breve apanhado histórico
O estado de transe hipnótico era chamado no século XVIII de magnetismo animal. Isto porque se acreditava que o corpo biológico possui um campo magnético ao redor de si, travando relações mútuas de trocas de energia, purificando e renovando um ao outro. Acreditava-se que o hipnotizador lidava com esse campo, abalando o equilíbrio corporal e conseqüentemente o mental. O difusor dessa técnica foi o médico francês FrazMesmer. A hipnose teve êxito também no uso como anestésico para cirurgias. Técnica utilizada nas colônias inglesas da Índia, pelo Dr. James Esdaile. Com o passar dos séculos, a hipnose foi abandonada pela medicina acadêmica e passou a ser