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MOVIMENTO HIP HOP – A ARTE QUE NASCE DA RUA PARA A RUA

Para discursar sobre determinado assunto é essencial que se tenha conhecimento sobre o mesmo, sabendo disso faremos uma retomada histórica sobre o Hip Hop, lembrando sua origem e sua vinda ao Brasil. A intenção aqui não é somente emitir uma opinião sobre o tema, mas provocar uma reflexão sobre o assunto.
Durante a década de 1960 ampliaram-se muito as discussões a respeito dos Direitos Humanos nesse contexto as parcelas marginalizadas da sociedade articulam-se para exigir seus direitos e ganhar voz. É nesse momento que surgem grandes líderes negros como Martin Luther King e Malcom X.
Já nos anos 70 e ainda em meio a toda essa inquietude nasce o Movimento Hip Hop na periferia da cidade de New York (EUA). O nome estabelecido é um convite a dança HIP, movimentando os quadris, e HOP, saltar. Salte movimentando os quadris é o chamado.
O Movimento Hip Hop é composto por três elementos: Rap, Break Dance e Graffite. Destrinchando estes elementos eles representam a música, a dança, e a arte plástica respectivamente. O Rap é abreviação de Rhythm And Poetry, ou seja, Ritmo e poesia. A música é composta de uma base instrumental dançante e de falas rimadas que acompanham o ritmo da batida musical, o teor da letra, geralmente, é de caráter informativo político e social.
Durante os anos 70 houve um aumento na produção e comercialização dos CD’s (compact disc) com isso a classe média americana começa a se desfazer dos famosos vinis. Os jovens desempregados das periferias reciclavam este material e criavam técnicas que ficariam pra história e perdurariam até os dias atuais, como o “stracting”, que é arranhar a agulha no disco de vinil no sentido anti-horário, o “phasing”, alterando a rotação do disco, e o “needle rocking”, a produção de eco entre duas picapes. Esses jovens ficaram conhecidos como DJs (disc jockeys) e produziam seus sons nas ruas e becos de New York.
Se há música haverá uma dança correspondente, certo?