HIPERTENS O E DIABETES E SA DE BUCAL
DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS – As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são caracterizadas por um conjunto de doenças que normalmente são de desenvolvimento lento e possuem etiologia múltipla. Elas apresentam multiplicidade de fatores de risco comuns, história natural prolongada, grande período de latência, longo curso assintomático com períodos de remissão e exacerbação, podendo levar ao desenvolvimento de incapacidades e não têm envolvimento de agentes infecciosos em sua ocorrência. As DCNT recebem também a denominação de doenças não infecciosas e as de maior impacto para a saúde pública são: doenças cardiovasculares, cânceres e diabetes.
Seus fatores de risco classificam-se em:
FATORES NÃO MODIFICÁVEIS: sexo, idade, herança genética, entre outros.
FATORES MODIFICÁVEIS ou COMPORTAMENTAIS: tabagismo, alimentação inadequada, inatividade física, consumo de álcool e outras drogas, entre outros.
Relacionado a atividade física está o aumento da frequência da obesidade, caracterizando o estilo de vida moderno, que é um fator de risco para as doenças.
Segundo o Plano de Reorganização da Atenção à Hipertensão Arterial e ao Diabetes mellitus, a cada ano mais de 2 milhões de mortes, no mundo, são atribuídas às DCNT. A contribuição dessas doenças para as mortes em todo o mundo, em 1988, foi de aproximadamente 60%, e há uma estimativa de que, em 2020, esse percentual aumente para 73%.
O aumento dessas doenças tem sido verificado principalmente em populações pobres e desfavorecidas dos países em desenvolvimento.
TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA E DCNT – “Entende-se por transição epidemiológica as mudanças ocorridas no tempo nos padrões de morte, morbidade e invalidez que caracterizam uma população específica e que, em geral, ocorrem em conjunto com outras transformações demográficas, sociais e econômicas.”
À medida que nossa população envelhece, seu perfil epidemiológico muda, com destaque cada