Higiene Oral Neonatal e Pediátrica
PEDIÁTRICA
CUIDADO DE ENFERMAGEM
01/10/2012
HIGIENE ORAL NA UTI NEONATAL E UTI PEDIÁTRICA:
ATENÇÃO DE ENFERMAGEM
A criança de baixo peso ao nascer tem níveis séricos mais baixos de IgG,
IgM e IgA, baixa concentração de anticorpos, menor nmero de células T circulantes e de complexo no organismo. A alta incidência de infecções durante os dez primeiros meses de vida é, portanto, preocupante. Essa possível redução da função imunológica em crianças de baixo peso ao nascer pode contribuir na sua colonização precoce, por microorganismos patogênicos. A frequência de inoculação dos microorganismos e o número de bactérias disponíveis para a adesão são fatores que predispõem a criança às infecções. Verifica-se que as mucosas orais das crianças internadas nas UTIS apresentam colonização contínua, podendo gerar complicações, ainda que existam enzimas salivares e a presença local de imunoglobulinas, atuando como uma barreira de defesa ao ataque dessas bactérias. O justifica a necessidade de uma adequada limpeza da cavidade bucal durante a internação do recém-nascido, e nas crianças de maior peso, independente se utiliza ou não ventilação mecânica, devido a possibilidade de formação de um biofilme na cavidade oral, que propicia o surgimento de infecções.
INFECÇÃO- é uma complicação frequente e de elevada mortalidade nos pacientes internados na UTI NEONATAL E PEDIÁTRICA. Podem-se dividir as infecções em EXÓGENA- quando o patógeno infectante é adquirido diretamente no meio externo. ENDÓGENO- quando esse pertence à flora microbiana do hospedeiro (paciente). O paciente na UTI é colonizado precocemente por agentes potencialmente patógenos adquiridos no meio externo, esses modificam a flora microbiana residente, de tal maneira que as infecções produzidas
endógenas podem ser subdivididas em primárias (infecções pela flora
microbiana
residente)
e
secundárias,
(infecções
produzidas pela flora