Hidráulica predial
5.1 HIDRÁULICA APLICADA A SISTEMAS PREDIAIS Este capítulo tem por objetivo apresentar a importância da elaboração do projeto hidráulico antes da execução do mesmo em um edifício de pequeno porte, possibilitando ao executor a economia e otimização de gastos posteriores, como por exemplo, no custo final do empreendimento. 5.1.1 INSTALAÇÕES E ABASTECIMENTO DE ÁGUA FRIA É de suma importância que as instalações hidráulico-sanitárias dos edifícios satisfazem às normas, aos códigos e regulamentos em vigor. Neste projeto foi considerado a ABNT NBR 5626/1998, por ser a mais recente normatização de instalações hidráulicas de água fria. De acordo com Hélio Creder (2006), pode-se classificar as instalações prediais de água fria em quatro categorias, dados a seguir: a) Sistema Direto de Distribuição: Quando a pressão da rede pública é suficiente, usa-se o sistema direto de distribuição (ascendente), sem necessidade do reservatório, desde que haja continuidade do abastecimento. b) Sistema Indireto de Distribuição, sem Bombeamento: Quando a pressão é suficiente, mas sem continuidade, há necessidade de prevermos um reservatório superior, e a alimentação do prédio será descendente. É o caso comum em residências de até dois pavimentos. c) Sistema Indireto de Distribuição, com Bombeamento: Quando, além de a pressão ser insuficiente, há descontinuidade, somos forçados a ter dois reservatórios, um inferior e outro superior, além da necessidade do bombeamento. A distribuição será descendente. É o caso mais usual nos grandes edifícios, nos quais se exigem grandes reservatórios de acumulação (cisternas), sendo imprescindíveis as bombas de recalque. d) Sistema Hidropneumático de Distribuição: Há ainda o sistema hidropneumático de abastecimento, que dispensa o reservatório superior, mas sua instalação é cara, só sendo recomendada em casos especiais (gabarito crítico ou avaliar a estrutura). Geralmente, no Brasil, são utilizados os