Hidrologia
O Estado de São Paulo é dividido hoje em 20 (vinte) Comitês de Bacias Hidrográficas, seguindo uma clara tendência a respeito da forma de organização de regiões do ponto de vista hidrológico, onde há a adoção da bacia hidrográfica como elo de ligação entre municípios, assumida como unidade de gestão dos recursos hídricos.
Desde 1951 o DAEE, através do Centro Tecnológico de Hidráulica e Recursos Hídricos – CTH, opera a Rede Hidrológica Básica do Estado de São Paulo – RBSP, sendo ela constituída por estações fluviométricas e pluviométricas abrangendo o território estadual.
Seu objetivo principal é a medição sistemática dos dados hidrológicos básicos, para possibilitar o acompanhamento permanente das condições das principais bacias hidrográficas do Estado, bem como a realização de pesquisas, estudos e projetos, destinados ao controle e à utilização dos recursos hídricos. As bacias hidrográficas abrangidas pelas estações telemétricas estão entre as maiores e mais importantes do estado, dentre elas, as mais importantes são as dos Rios Tietê, Pardo Moji-Guaçu e Paraíba do Sul.
Em sua nascente.
Na Cidade de São Paulo. 2. DESENVOLVIMENTO
O rio Tietê, cujo nome em língua tupi significa "rio verdadeiro" ou "águas verdadeiras" é um rio Brasileiro do estado de São Paulo de cerca de 1150 km de extensão. Sua nascente localiza-se na cidade paulista de Salesópolis, em plena Serra do Mar, a 1120 metros de altitude. Apesar de esta nascente estar a apenas 22 km do litoral, o relevo acidentado da serra obriga-o a correr em sentido inverso, rumo ao interior do estado, na direção sudeste - noroeste, indo desaguar na barragem do Jupiá, no rio Paraná, no município de Três Lagoas, estado do Mato Grosso do Sul.
Merece destaque o fato de que o rio cruza a região metropolitana de São Paulo, em cujas margens localiza-se a Marginal Tietê, um dos principais corredores do sistema viário da maior metrópole da América Latina.
Deixando a cidade de São Paulo,