1. Hibernação: A hibernação é o mecanismo adotado por animais que habitam em regiões geladas ou com a escassez de comida, como ursos, e ainda alguns roedores para sobreviverem em temperaturas extremas. Como esses animais passam um longo período dormindo, sem se alimentar, urinar ou qualquer outra ação é necessário que o corpo gaste o mínimo de energia possível, desacelerando o ritmo cardíaco, respiração, o metabolismo entre outras ações. E também mantê-lo aquecido. A produção de energia durante o período de jejum funciona num primeiro momento com a quebra do glicogênio, principal reserva energética animal, que neste estágio serve como forma de defesa dos níveis normais de glicose no organismo e também para manutenção de órgãos, e do sistema nervoso, ocorrendo também a oxidação dos estoques de gordura, o catabolismo das proteínas ainda é mínimo. Com a reserva energética, gordura se esgotando o organismo começa a utilizar-se de substâncias produzidas a partir do metabolismo dos lipídeos e pequenas quantidades de proteínas são degradas para produzir glicose e os intermediários do ciclo de Krebs. E em último caso o organismo se utiliza da gliconeogênise das proteínas. Todo esse processo nos expõe a uma ligação direta com respiração celular, pois a energia que o corpo todo precisa para se manter em condições estáveis são produzidas a partir de três etapas decorrentes da respiração aeróbia, a glicólise onde a molécula de glicose é primeiramente quebrada, produzindo um saldo de 2 ATP, no ciclo de Krebs há um conjunto de reações que gera um total de 2ATP, 6NADH2 e 2FADH2 e na última etapa a cadeia transportadora de elétrons, que a junção dos elétrons obtidos anteriormente com proteínas nos da 34ATP. É a respiração celular que mantém o corpo com energia durante a hibernação, pois é a única capaz de produzir a moeda energética ATP. O processo de aquecimento corporal, comentado no texto, é possível graças a camada de gordura, tecido adiposo