ciencias historicas
Urso polar hibernando. Foto: Coffeemill / Shutterstock.com
Urso polar hibernando. Foto: Coffeemill / Shutterstock.com
Animais pequenos têm mais tendência para hibernar porque seu metabolismo é normalmente muito acelerado dependendo de grande quantidade de energia para se manter aquecido.
Diferentes animais em diferentes meios usam mecanismos variados de alteração do metabolismo que podem ser classificados de hibernação, estivação e torpor:
Os morcegos, por exemplo, e algumas espécies de pássaros passam por pequenos períodos diários em que seu metabolismo é reduzido. Este estado é chamado de torpor e tem duração e intensidades moderadas.
Outros animais, como os jacarés e alguns peixes e crustáceos, podem reduzir seu metabolismo quando a temperatura aumenta muito, ou, quando a quantidade de água disponível (na forma líquida, como em um rio, ou mesmo na forma de umidade do ar) cai a níveis perigosos para sua sobrevivência. Esta “hibernação” que ocorre em estações quentes é chamada de estivação.
E, por fim, alguns animais reduzem seu metabolismo quando a temperatura cai drasticamente (é a forma mais comum), quando a quantidade de energia para mantê-los vivos é maior do que a que se encontra disponível (na forma de alimentos), ou quando há uma grande variação no fotoperíodo (duração do dia). Essa é a chamada hibernação.
Ingerir alimentos é a forma de repor a energia que gastamos em todos os processos de nossos organismos. Desde correr, quando gastamos muita energia, até o simples ato de respirar (até quando dormimos estamos gastando energia!). Com os animais acontece o mesmo. E, por isso, alguns deles