Hepatite c

Hepatite C O termo “hepatite viral” é usado para descrever um grupo específico de infecções hepáticas caudadas por vírus que tem afinidade pelo fígado. As principais hepatites conhecidas atualmente são as hepatites A, B, C, D e E. O HCV, vírus causador da hepatite C, foi identificado em 1989 e, atualmente, infecta um número muito elevado de pessoas pelo mundo. A transmissão do HCV se dá principalmente através de sangue contaminado, que pode ocorrer por transfusão sanguínea, compartilhamento de seringas para drogas injetáveis, confecção de tatuagens e acidentes com agulhas contaminadas. Outras vias de transmissão incluem: contato sexual sem preservativo, transplante de órgãos de pacientes infectados, compartilhamento de objetos de uso pessoal (lâminas de barbear e instrumentos de manicure) e transmissão vertical (de mãe para filho na hora do parto). Estudos recentes mostraram que não ocorre transmissão de hepatite C através de saliva, urina, leite materno, espirro, tosse e abraços. Em relação aos sintomas, a maioria das pessoas portadoras do HCV é assintomática, ou seja, elas possuem o vírus sem apresentar nenhum sintoma da doença e cerca de 90% dos infectados desenvolve a forma crônica da doença, que é caracterizada pela presença da doença sem melhora nos últimos seis meses. Como mesmo os pacientes crônicos não costumam apresentar sintomas, a hepatite C muitas vezes é conhecida como ‘’epidemia silenciosa’’. Alguns pacientes podem apresentar uma forma aguda da doença, que antecede a forma crônica. Nesses casos, pode haver mal-estar, vômitos, náuseas, pele amarelada (icterícia), dores musculares. Mas a grande maioria dos portadores só descobre que está doente após muitos anos de infecção, quando a doença já está na forma crônica. A evolução da doença no fígado pode duras décadas e há muitos outros fatores que podem acelerar sua progressão, como consumo de bebida alcoólica, diabetes, infecção por HIV e contato com o vírus em idade mais avançada. Por ser uma