Heliocentrismo e Geocentrismo
- Geocentrismo.
Em um mundo onde não se sabia nada sobre o universo, surgir uma teoria sobre isto foi algo muito importante para o homem, pois a Astronomia deriva-se disto. O Geocentrismo foi uma tese defendida pelo filósofo grego Aristóteles, por volta de 340 a.C., onde ele dizia que o universo era um círculo finito e que a Terra estaria no centro deste círculo. Ele afirmava que a natureza tinha um comportamento entre a Terra e a Lua, onde viviam os homens, seus movimentos naturais eram sempre em linha reta e as coisas eram compostas dos quatro elementos (terra, água, ar e fogo) podendo haver mudanças quando os elementos estivessem fora do seu lugar natural (essa foi a sua explicação para a gravidade); e outro comportamento acima da Lua, onde viviam os deuses, um mundo imutável, repleto de objetos esféricos, onde o movimento natural era o circular.
Mais tarde essa teoria foi desenvolvida e aprimorada pelo astrônomo egípcio Cláudio Ptolomeu, onde ele dizia que os planetas (respectivamente, a Lua, Mercúrio, Vênus, o Sol, Marte, Júpiter, Saturno e as Estrelas) tinham uma órbita para com a Terra, chamada de Deferente e que a Terra ficava oposta ao Equante, um ponto (apenas como conceito, não existente na realidade) ao lado do centro do Deferente. Ele afirmava que cada planeta tinha um epiciclo, esta explicação não constava na teoria de Aristóteles e ela explica o movimento retrógrado. Os epiciclos são um pequeno circulo formado por um astro em torno de um ponto imaginário que descreve, a partir do seu novo ponto, outro circulo. Em sua tese também constava que os planetas estavam fixados em esferas concêntricas e giravam em velocidade diferente.
Este modelo, também chamado de Ptolomaico, foi um dos que obtiveram maior sucesso na história, durando do século II até a Idade Média, também pelo fato de ser o primeiro modelo com alguma prova concreta (pois, no Geocentrismo, constavam teorias corretas, como a do movimento