Hedoniismo

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O Hedonismo ontem e hoje

Em relação às novas formas de subjetivação na atualidade, observa-se uma negação do sofrimento acompanhada de uma enorme e ininterrupta busca da felicidade. Hoje a subjetividade é caracterizada pelo hedonismo (teoria ou doutrina filosófico-moral que afirma ser o prazer o supremo bem da vida humana). O sujeito atual nega a dor, seja na relação que mantém com o próprio sofrimento ou naquela que interage com o sofrimento do outro. Este jeito de se comportar frente à dor é marca do nosso tempo, circunscrito às concepções que descrevem a contemporaneidade através da "cultura do narcisismo" e da "sociedade do espetáculo", regida pelo triunfo do individualismo associado ao consumo e à demanda incessante de prazer.
Hoje em dia ocorreu uma mudança nas formas de subjetivar-se, sendo uma destas modificações observada no modo de o sujeito relacionar-se com a dor como algo a ser evitado. Portanto, falar do sofrimento hoje é tocar em uma questão crucial, pois o que caracteriza o homem na atualidade é o hedonismo, o imperativo de ter prazer e evitar o sofrimento.
Ao imperativo de gozo, associa-se o dever de ser feliz. A regra vigente é não sofrer, e a proposta que reina soberana é a de "pensar positivo", ou seja, ter a felicidade como o horizonte de todos os acontecimentos da vida.
A doutrina de Epicuro foi muitas vezes confundida com o Edonismo pois ela entende que o sumo bem reside no prazer. O prazer de que fala Epicuro é o prazer do sábio, entendido como quietude da mente e o domínio sobre as emoções e, portanto, sobre si mesmo. É o prazer da justa-medida e não dos excessos. É a própria Natureza que nos informa que o prazer é um bem. Porém, este parazer apenas satisfaz uma necessidade ou ameniza alguma dor. Somos onduzidos pela natureza a consuzir uma vida simples. O único prazer é o prazer do corpo e o que se chama de prazer do espírito é apenas lembrança dos prazeres do corpo. A saúde é o mais alto prazer que podemos alcançar. Entre

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