Havaianas 2
Segundo Queiroz et al. (2006), as Sandálias Havaianas, que surgiram na década de 60, foram criadas com o intuito de atingir as classes da população C, D e E oferecendo um produto de preço popular garantido pela alta escala de produção aliado ao baixíssimo custo associado. Surgia uma commoditie. Este posicionamento de mercado das Havaianas foi marcado com o slogan ‘não deformam, não têm cheiro e não soltam as tiras’ de uma campanha publicitária onde o humorista Chico Anísio era o garoto-propaganda. O produto tinha então uma imagem pejorativa junto aos consumidores de classes mais elevadas e, embora tivesse atingido a marca de 100 milhões de pares produzidos em um ano na década de 90, tinha uma baixa margem de lucro. De acordo com Queiroz et al. (2006), o produto começou a ser amplamente copiado pelos concorrentes e nem mesmo 90% de market share, na década de 90, garantia uma boa rentabilidade ao produto. O produto, no entanto, não sofreu nenhuma modificação e, mesmo em classes de baixa renda, foi ganhando cada vez mais uma imagem pejorativa sendo considerado um produto utilizado por pessoas pouco exigentes. Estratégias para o ciclo de vida do produto As organizações devem desenvolver estratégias para os diferentes estágios do ciclo de vida, de forma a assegurar seu sucesso no mercado e aumentar a longevidade do produto que, incondicionalmente, morrerá pela superação de um concorrente ou pela troca por um produto substituto.
5.1. Estratégias para o estágio de introdução
Segundo Irigaray et al. (2006), é nesta fase que é necessário o maior volume de investimento, já que o produto é desconhecido e tem uma parcela insignificante de mercado. Ou seja, deve-se garantir que o produto tenha uma boa distribuição e investir em propaganda. Segundo Kotler 2000 apud Irigaray et al. 2006, as causas para o baixo crescimento das vendas neste estágio são atrasos na expansão da capacidade de produção; problemas técnicos; atrasos na