Hator
Hator (em egípcio antigo ḥwt-ḥr, "recinto" ou "casa de Hórus"), era uma deusa da religião do Egito Antigo que simbolizava os princípios do amor, beleza, música, maternidade e alegria. Era uma das divindades mais importantes e populares do Egito Antigo, venerada tanto pela realeza quanto pela população comum, em cujas sepulturas ela é descrita como a "Senhora do Ocidente", que recebe os mortos na próxima vida. Entre suas outras funções está a de deusa da música, dança, terras estrangeiras e fertilidade, responsável por auxiliar as mulheres durante o parto, bem como o de padroeira dos mineiros.
Sua representação
Hator costuma ser representada como uma vaca divina, com chifres sobre sua cabeça, entre os quais está um disco solar com um uraeus. Duas pernas idênticas também costumam ser representadas em seus retratos posteriores, bem como um colar menat.
Os mortos após o julgamento
O culto a Osíris prometia vida eterna a todos aqueles que fossem julgados moralmente merecedores. Originalmente os mortos, tanto homens quanto mulheres, tornavam-se Osíris após o julgamento, porém, no início do período romano as mulheres mortas passaram a ser identificadas como Hator e os mortos do sexo masculino como Osíris.
Os gregos e os romanos
Os gregos antigos identificavam Hator como a deusa Afrodite, e os romanos como Vênus.
Hator e rá
Hator tinha uma relação complexa com Rá; em um mito ela era seu olho, e considerada sua filha, porém, posteriormente, quando Rá assume o papel de Hórus em relação à monarquia, ela passou a ser considerada sua mãe - papel que teria absorvido a partir de outra deusa-vaca, 'Mht wrt' ("Grande Enchente"), que teria sido mãe de Rá num mito de criação e carregado-o entre seus chifres. Como mãe, dava a luz a ele toda manhã no horizonte oriental e, como esposa, o concebia através da união com ele todo dia.
Senhora da casa do júbilo e aquela que preenche o santuário com alegria
Hator havia se tornado uma