Mumificação
Mumificação é o nome do processo aprimorado pelos egípcios em que se retiram os principais órgãos, dificultando assim a sua decomposição. Geralmente, os corpos são colocados em sarcófagos de pedra e envoltos por faixas de algodão ou linho. Após o processo ser concluído são chamadas de múmias. O processo de mumificação durava cerca de setenta dias. Tipos de Mumificação
Mumificação solar do Egito faraonitico
O Faraó morreu e o seu cadáver é cozinhado até as carnes se desprenderem dos ossos. Os ossos são pintados de vermelho, enfaixados, fazendo-se uma estocagem na múmia com gesso. Pinta-se o retrato da pessoa na própria múmia. E esta se forma ao mesmo tempo em uma estátua Ka, ou seja, uma estátua que vai abrigar a alma do morto. Deixavam o corpo ao Sol, pois se acreditava que o Sol era o principal deus e traria luz para a alma.
Mumificação para pessoas de classe baixa
Dão uma injeção de essências e de vinhos corrosivos através do ânus, põe uma espécie de tampão e depois de alguns dias tiram-no o que dissolveu. Então eles enfaixam a múmia e devolvem o corpo para os parentes. Quando as múmias foram encontradas, muitas foram comercializadas e quando o comércio delas acabou e ninguém mais se interessava em comprá-las, alguns ladrões de túmulos decidiram triturar as múmias e comercializá-las como pó para fazer chá. Muitas pessoas adquiriram este pó achando que haveria algum poder de cura para seu tipo de doença.
Mumificação na atualidade
A mumificação também é um fenômeno natural, sendo o resultado de cadáveres que são enterradas em terreno seco, quente e arejadas. O cadáver sofre uma desidratação rápida e intensa, e o corpo não entra em decomposição, pois a fauna cadavérica não resiste e a pele do cadáver fica com aspectos de couro. Uns exemplos de mumificação natural ocorreram em Buenos Aires, quando o corpo de María Cristina Fontana foi encontrado em sua residência, em 2014, depois de mais de dois