Hamilton Werneck - "Se a boa escola é a que reprova, o bom hospital é o que mata"
"Triste não é mudar de idéia.
Triste é não ter idéia para mudar".
Francis Bacon
manicômio
APRESENTAÇÃO
A obra possui dezesseis capítulos, com tendência multidisciplinar, constatando que sem auto-estima, há maior dificuldade de se assimilar conceitos, ainda mais conceitos novos que o sistema educacional vem propondo.
CAPÍTULO I: “A FALÁCIA DA CURVA DE GAUSS”
Inicia avaliando o uso da curva de Gauss como sitematizadora da situação dos alunos na qual os bem dotados estão acima, e, os menos dotados abaixo. O que embasa que em avaliações normais há reprovação para os abaixo da curva.
Tal processo avaliativo dito normal não averigua fatores como a criatividade do sujeito, o tempo gasto, e o ser humano envolvido na situação.
A postura científica da curva de Gauss não deve se aplicar a educação, pois tende a coisificá-la e a justificar o conceito de “reprovar com justiça”.
A pessoa humana martela a curva com suas diversas virtudes, diversos tipos de inteligência.
CAPÍTULO II: “AMASSANDO A CURVA”
Sugere que a competição começa com o professor no objetivo e classificar o aluno ao invés de tentar levar a todos a atingir o conhecimento. Mostrando a problemática de pouco tempo para a grande carga de conteúdo.
Expõe que a educação vem sendo enterrada pela normatização e uniformização com padrões rígidos quanto à temporalidade da formação.
Faz uma analogia com o tempo de aprendizado e tempo de cura, mostrando que ambos os casos contam com diferenças individuais e que tanto a convalescença quanto o aprendizado não obedecem a padrões de tempo pré-estipulados.
O importante é chegar ao destino e não o tempo que se gasta para tal. O importante é tentar várias vias, várias formas de aprender, mas sempre tentar.
Cita o sistema do escotismo, criado por Baden Pawel em que o grupo fica livre, mas que em determinada hora o estabelecido deveria estar pronto para a inspeção