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Os Sertões é um livro brasileiro, escrito por Euclides da Cunha e publicado em 1902. É um misto de literatura com relato histórico e jornalistico.
Contexto histórico: A obra se passa em um período de mudança no Brasil, no ano de 1894, uma época em que o Brasil mudava de classe social e dava inicio ao o proletariado, camada social formada pelos assalariados.
Situação inicial:
A obra é narrada por Euclides da Cunha quando ele é enviado ao interior da Bahia no ano de 1897 pelo jornal O Estado de S. Paulo. O texto é um misto de literatura com relato histórico e jornalistico, onde ele narra a Guerra de Canudos e tem como principal personagem, Antônio Conselheiro.
Conflito:
O livro se basea em três partes em que são destacados "A Terra", "O Homem" e "A Luta".
A terra : Na primeira parte são estudados o relevo, o solo, a fauna, a flora e o clima da região nordestina. Euclides da Cunha revelou que nada supera a principal calamidade do sertão: a seca. Registrou, ainda, que as grandes secas do Nordeste brasileiro obedecem a um ciclo de nove a doze anos, desde o século XVIII, numa ordem cabalística.
A segunda parte, O Homem, completa a descrição do cenário com a narrativa das origens de Canudos. Ali Euclides da Cunha estudou a gênese do jagunço e, principalmente, a de seu líder carismático, Antonio Conselheiro. Falou de raças (índio, português, negro), e de sub-raças (que indica com o nome "mestiço"). Em O Homem o autor caracterizou o sertanejo como "Hércules-Quasímodo", usando antíteses e paradoxos (Hércules era um semi deus latino, encarnação de força e valentia; Quasímodo era sinônimo de monstrengo, de pessoa disforme, personagem de Nossa Senhora de Paris, romance de Victor Hugo). Preparando o ambiente para os episódios de Canudos, Euclides da Cunha expôs a genealogia de Antônio Conselheiro, suas pregações e a fixação dos sertanejos no arraial de Canudos.
A terceira parte, A Luta, é a mais importante, constituída da narrativa