HAEMOPHYLUS
DÉBORAH
HAEMOPHILUS
Vitória – ES
Março/2008
HAEMOPHILUS
1. PRINCIPAIS ESPÉCIES
O nome do gênero vem do fato de estas bactérias necessitarem de sangue para crescer. As principais espécies associadas ao homem são: H. influenzae, H. parainfluenzae, H. haemolyticus, H. parahaemolyticus, H. aphrophilus, H. paraphrophilus e H. ducreyi. O Haemophilus influenzae se distingue das demais espécies pelo potencial patogênico e H. ducreyi é pelo fato de ser o agente específico do cancro mole, uma doença sexualmente transmissível. (Ver Imagem I)
Imagem I: Cancro causado por IH. Ducreyi
H. parainfluenzae, H. haemolyticus/parahaemolyticus, H. aphrophilus/paraphrophilus são espécies membros da flora normal das vias aéreas superiores, mas podem causar diferentes tipos de infecção, seja por extensão a áreas contíguas, seja por invasão da corrente sanguínea. Entre as primeiras estão as otites, sinusites, bronquites e pneumonias.
São conhecidos 6 tipos sorológicos de H. infulenzae, tendo-se por base seus antígenos capsulares. Esses sorotipos são denominados a, b, c, d, e, f. Dentre os sorotipos capsulares, o b destaca-se bastante dos outros pela sua grande capacidade de causar doenças graves.
2. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
A meningite causada por H. influenzae não pode ser distinguida, em termos clínicos, de outras meningites causadas por outros patógenos bacterianos, por exemplo, pneumococos e meningococos. A presença de febre, dor de cabeça, “pescoço rígido” com vertigens são sinais típicos da doença. A sinusite e a otite média provocam dores nas áreas afetadas, opacificação dos sinus infectados e vermelhidão na membrana do tímpano. H. influenzae é a segunda causa dos dois tipos de infecções, em relação aos pneumococos. A epiglotite, que pode obstruir a passagem de ar, raramente ocorre. A pneumonia em indivíduos idosos, especialmente naqueles com doença respiratória crônica, também pode ser