Habittus racial

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O Habitus Racial Em Casa Grande e Senzala
As relações raciais em casa grande e senzala são revistadas a luz do processo de internacionalização e globalização. As relações desenvolviam-se em um contexto no qual a economia da escravidão baseava-se por status, hierárquica buscando a re-afirmação da subalternidade dos escravos. Essa escravidão foi criticada e ironizada por Freyre.
O Brasil de Freyre seria uma sociedade caracterizada pela miscigenação e pelo sincretismo, apta a englobar e a transformar símbolos e influências que provêm de outros lugares.
“Outros importantes aspectos dizem respeito à relativa permeabilidade e relatividade das categorias raciais, que podem ser contornadas e iludidas por meio de uso de outras características e qualidades de forma a ajudar a superar as barreiras de raça. Assim, simpatia, inteligência, riqueza e beleza podem ser utilizadas com astúcia pelos negros para adquirir, digamos diagonalmente, o que eles sabem não poder obter de forma mais direta. Esta forma mais direta implicaria num conflito e num conflito e num enfrentamento polarizante entre os diferentes grupos de cor.” ( SANSONE, Lívio)
De acordo com Freyre os diferentes partidos no sistema de relações raciais tendem a ter sonhos e expectativas comuns com relação a alguns aspectos, como as posturas perante trabalho, luxo, lazer e Deus,no qual os negros brasileiros que viviam menos em esferas separadas com seus valores e códigos,conseguiram seduzir mais os brancos do que os negros norte-americanos.
A cultura negra ou Afro Brasileira pode ser vista como espinha dorsal da cultura brasileira, com as “maneiras” dos negros figurando como componente essencial do “ser brasileiro”.
“Em suma, o fato do Habitus racial ter tido sua própria origem num tipo de escravidão dura e altamente exploradora- mas também paternalista e pré-moderna, no sentido da economia capitalista, em lugar de um tipo de escravidão mais racional e racionalizante, aludindo, na maioria dos casos implícitas,

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