Gêneros
de gerações
Para que as diferenças
Sendo as pessoas motivadas por expectativas e interesses diversos, não é fácil para jovens, adultos de meia-idade e profissionais mais velhos formar equipes mistas produtivas. A chave para que alcancem o desempenho máximo e, com isso, contribuam para o sucesso da empresa é conseguir que cada indivíduo entenda a lógica do comportamento dos outros, como diz a especialista Tamara
O
que aconteceria se os papéis dos integrantes das equipes fossem trocados e assumissem posições de liderança aqueles que ainda não tivessem tido a oportunidade de pôr em prática suas ideias? E se os antigos líderes passassem a trabalhar como consultores e assessores, investindo sua experiência em um novo contexto de trabalho, para o qual não tivessem formulado as regras? Além disso, o que ocorreria se as pessoas que nunca houvessem participado de uma equipe executiva se encarregassem de tarefas críticas?
Tal modificação em funções e em protagonistas será a marca do ano 2009, defende a especialista Tamara
Erickson em seu blog, publicado no site da editora da
Harvard University. “Do ponto de vista das gerações,
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HSM Management 74 maio-junho 2009
Focus Stock Fotográfico
Erickson em entrevista exclusiva
estamos mudando de lugar: deixando para trás os papéis que desempenhamos durante quase duas décadas e assumindo funções que combinam de novas maneiras nossas forças e particularidades.”
Segundo Erickson, os novos CEOs sairão das fileiras da chamada geração X: ainda que a idade média
desapareçam produtivos, continuarão participando, assessorando e guiando os novos CEOs. O panorama se completa com a entrada em massa dos mais jovens nas empresas. São a geração Y, ou a geração do milênio, que, dentro de pouco tempo, constituirá o grupo mais numeroso no ambiente de trabalho.
Nesta entrevista, concedida com exclusividade a
HSM Management, Erickson adianta quais serão as consequências de