Gêneros textuais
Desde Platão e Aristóteles o gênero é uma preocupação constante. A noção de gênero em Aristóteles tem início com a oratória, cujo desenvolvimento se dá a partir da instauração da democracia na Grécia. Em Literatura também houve uma tipologização em gêneros. Todorov (1990) nos diz que, num primeiro momento, a clássica distinção entre poesia e prosa dava início à preocupação em se separar os textos em modalidades. No entanto, era ainda uma separação muito abrangente, porque o sentido da palavra prosa não era claro e havia confusões quanto ao que era literário ou não literário, por isso tal separação era problemática (BRANDÃO, 2002).
A distinção entre lírico, épico e dramático, vistos desde Platão como as três formas fundamentais da Literatura. Outra classificação opõe a tragédia à comédia.A Retórica também apresenta sua classificação. Ela reconhece três tipos de discursos: o deliberativo, o judiciário, ou forense, e o epidítico, ou de exibição. Conforme Marcuschi (2002), uma observação histórica do surgimento dos gêneros revela que povos de cultura essencialmente oral desenvolveram um conjunto limitado de gêneros. Após a invenção da escrita alfabética, por volta do século VIIa.C., multiplicaram-se os gêneros, surgindo os típicos da escrita. A partir do século XV, os gêneros expandiram-se com o florescimento da cultura impressa para dar início a uma grande ampliação.Todas as esferas da atividade humana, por mais variadas que sejam, estão sempre relacionadas com a utilização da língua.
Gêneros Textuais
Nesse caso, "gêneros" são formas de expressão textual, ou seja, de textos. Nos estudos da Literatura, temos, por exemplo, poesia, crônicas, contos, prosa, etc. Para a Linguística, os gêneros textuais englobam estes e todos os textos produzidos por usuários de uma língua. Assim, ao lado da crônica, do conto, vamos também identificar a carta pessoal, a conversa telefônica, o email, e tantos outros exemplares de gêneros que circulam em nossa