Gás Natural Veicular
O deputado estadual Wanderlê Correia (PMDB) criticou o reajuste concedido pelo governo do Estado ao gás natural veicular (GNV), de 9,6%. O parlamentar disse que retornava ao tema – alvo de um discurso na segunda-feira (3.11) – porque discordava do aumento. Para ele, o novo reajuste se tornou um problema grave para quem está no ramo do gás veicular.
“Esse reajuste pode se tornar um problema, pois ninguém se dispõe a transformar seu carro em GNV. As empresas transformadoras estão fechando as portas e demitindo, fechando postos de trabalho”, argumentou. Wanderlê citou também o drama sofrido pelos postos de gasolina. “Não terão a quem vender o combustível”.
Wanderlê afirmou que sua assessoria jurídica estava estudando uma alternativa de alterar a legislação que trata dos reajustes do gás natural veicular e que daria entrada num projeto de Lei Para mudar o modelo de reajustes do produto “para que o aumento seja aplicado somente após aprovação por esta Casa”, observou.
O projeto, avisa o deputado, iria garantir ainda que os reajustes fossem encaminhados com um mês de antecedência à Assembléia Legislativa, dando mais transparência ao processo. “Alguns estados dão reajuste zero e outros concedem descontos na tarifa”, comentou o parlamentar, que não entende o atual plano de reajustes trimestrais concedidos num país com a inflação controlada.
Na segunda-feira, o deputado disse que o GNV é o “único produto que está sendo reajustado trimestralmente, porque foi estabelecida uma política de aumentos trimestrais e a gente não consegue entender qual é o parâmetro usado para dar esse reajuste”.
De acordo com ele, a maioria da frota de táxis no Estado está convertida para gás natural veicular, além de outras pessoas que também converteram seus veículos. “Se essa política de reajuste trimestral do GNV não for mudada, essas empresas também estão condenadas