Gypset
O termo Gypset é a junção das palavras Gypsy (cigano, em inglês) e Jet Set – uma expressão surgida nos anos 50 para definir um grupo social com alto poder aquisitivo para viajar com frequência de avião a jato. Ele foi inventado pela jornalista e escritora americana Julia Chaplin para descrever essa tribo que atualizou as aspirações dos hippies dos anos 60 para o novo século. Apesar da semelhança entre os ciganos e os Jet Sets se resumir em apenas a não se manter em um lugar, estar sempre em movimento, os Gypsetters mesclam a simplicidade da vida cigana e sua ligação com a natureza com os prazeres e o bom gosto da alta cultura que o dinheiro pode proporcionar.
Esse espírito de liberdade priorizado por esse grupo não tem suas raízes apenas nos dois termos que formam seu nome. Os movimentos anti-opressão do pós-guerra, que por não consiguirem lidar com a nova situação, acabaram criando um estilo de vida alternativo e anti-consumista. Grupos como os beatniks – movimento socio-cultural dos anos 50 que subscreveram um estilo de vida anti-materialista -, mochileiros e, é claro, aos hippies. Nos últimos anos o movimento Gypset teve um crescimento no seu número de adeptos e começa a ter uma forte influência em várias áreas como na moda, decoração, design, arte e culinária.
Quem são eles?
São pessoas não convencionais, fotógrafos, estilistas, músicos, artistas, adeptos dos orgânicos, da permacultura, de espaços de cultura ambientais, de chás e drogas sintéticas. Mas são principalmente pessoas com dinheiro, a maioria é bem-sucedida no que faz, e com o ideal em comum de se retirar da corrida maluca das metrópoles para constituir uma vida que lhe proporcionem, em doses mais generosas, trabalho e prazer.
De preferência num lugar paradisíaco, bem escondido, com muito conforto e privacidade em contato com a natureza. Desconsideram lugares movimentados e que atraia uma grande quantidade de pessoas que são opostos à seu estilo de vida. A procura por lugares menos