guindastes e gruas
A construção de grandes monumentos sempre fascinou grandes povos ao longo da história, esse fato foi e continua sendo o maior propulsor de tecnologias correlatas a mecanismos de elevação de carga. Acredita-se que os primeiros projetos de guindastes tenham sido idealizados pelos gregos por volta do sexto século antes de Cristo, o que leva à conclusão de que as pirâmides do Egito, por exemplo, foram construídas sem auxílio de mecanismos de suspensão. Analisando o ciclo evolutivo do guindaste, observa-se que o dispositivo mais simples contava apenas com uma única estaca fincada no chão e sustentada por um par de cabos amarrados em sua extremidade superior. Nesse primeiro projeto, uma roldana fixada no topo da estaca era responsável por deixar a cordacorrer e, consequentemente, suspender diversos materiais. Constata-se que as principais limitações dos guindastes primitivos eram o desequilíbrio da estrutura caso a carga girasse poucos graus, a baixa capacidade de suspender cargas, o limite de altura imposto pelo tamanho das estacas e também a imobilidade do equipamento. A Figura 1 ilustra um dos primeiros modelos de guindaste e evidencia que, até o advento das máquinas a vapor, o acionamento do molinete era realizado manualmente.
Figura SEQ Figura \* ARABIC 1 – Modelo primitivo de guindaste.
O princípio básico do funcionamento de um guindaste e de uma grua está relacionado à relação entre força utilizável no cabo de aço e o ângulo em que se encontra o material a ser erguido. Nesse momento vale destacar que uma grua nada mais é do que um guindaste universal de torre desenvolvido para auxiliar no transporte de cargas tanto na horizontal quanto na vertical.
Para a utilização de guindastes, diversas normas devem ser utilizadas dependendo da aplicação específica. Dentre as principais bibliografias, cita-se:
NBR 8400: Cálculo de Equipamento para Levantamento e Movimentação de Cargas;
NBR ISO 4309: Guindastes – Cabo de Aço – Critérios de inspeção e