Guia de Estudo - Ética na Robótica
Guia de estudo
Hoje vivemos no dilema sobre a capacidade de inclusão da robótica na vida cotidiana de cada cidadão no mundo. Até onde esses robôs podem se envolver na vida humana? Que valores possuem e que regras são atribuídas aos mesmos? Quais seus limites?
O homem tem trabalhado constantemente Para conceder características humanas a Esses robôs, com a esperança de que um Dia convivam normalmente com homens Com o intuito de o utilizarem para facilitar Nossa vida, nosso trabalho, e interagir Conosco.
Hoje robôs são usados para cuidar de crianças, idosos e pessoas com determinadas deficiências, conhecidos como robôs domésticos.
Por outro lado, os avanços da robótica não são simplesmente domésticos, eles têm se expandido para a área militar. Nos perguntamos se isso é coerente?
Um robô que aparentemente estava inativo, mas em algum momento voltou a operar e acidentou um funcionário. Que limites esses robôs podem ter? Que regras são seguidas para a criação dos mesmos?
A preocupação com uma ética para os robôs não é nova. Há algumas décadas, Isaac Asimov propôs as três leis da robótica, numa primeira tentativa de estabelecer regras para o comportamento dos robôs:
1) Um robô não pode ferir um ser humano ou, por omissão, permitir que um ser humano sofra algum mal.
2) Um robô deve obedecer as ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, exceto nos casos em que tais ordens contrariem a primeira lei.
3) Um robô deve proteger sua própria existência, desde que tal proteção não entre em conflito com a primeira ou a segunda lei.
As três leis de Asimov terão de ser revistas e expandidas. Aliás, elas não conseguem dar conta de exceções cruciais para que possam ser generalizadas como máximas éticas. Um robô, na presença de um cirurgião erguendo um bisturi para operar uma pessoa, certamente o deteria se fosse agir de acordo com a primeira lei.
Mais recentemente, começou-se a falar de uma Roboética, pois já se questiona se as leis de Asimov,