Guerreiros Espartanos
1-NOÇÕES GERAIS
Esparta localiza-se no sudeste da região do Peloponeso, destaca-se pela organização militar, tal como pela curiosa forma de governo, uma “diarquia”, algo que só aconteceu em Esparta.
A produção para suprir as necessidades dos espartanos era feita por cidades vizinhas (conquistadas ou aliadas), e as mulheres tinham um papel diferente em Esparta, pois só tinham seus maridos quando estes chegavam aos seus 30 anos, por isso, as mulheres tinham mais liberdade, direitos e deveres nesta sociedade.
Esparta era no século VII a.C um estado aristocrático, que tentou se expandir e sofreu uma derrota para Argos, e somente após reprimirem uma revolta de hilotas Messênicos, se tornou “espartana” como diz Andrew R. Burn em As Cidades Rivais da Grécia.
Formou uma coligação com Pólis aliadas, formando a Liga do Peloponeso, que entrou em conflito com a Liga de Delos liderada por Atenas, venceu e se tornou a cidade-estado mais poderosa até 371 a.C quando foi derrotada por um levante de outras cidades.
2-ORGANIZAÇÃO POLÍTICA
Existiam duas famílias reais, um rei cuidava da Pólis, enquanto o outro ia acompanhar o exército nas guerras, além dos reis, existia a Apela, a assembléia espartana composta por todos os cidadãos maiores de 30 anos, menos Periecos e Hilotas, elegia os membros da Gerúsia e aprovava ou vetava as leis por eles propostas. A Gerúsia como já citado era uma espécie de Senado, era o órgão legislador e funcionava também como tribunal superior. A Apela também elegia os 5 que compunham o conselho dos Éforos, que eram os chefes do governo espartano.
3-SOCIEDADE
Esparciatas (homoioi) eram os cidadãos espartanos, filhos de pais e mães espartanos, eram os únicos que possuíam direitos políticos. Quando nasciam homens deviam dedicar suas vidas ao Estado, sendo submetidos à educação militar espartana desde os 7 anos de idade, eram proibido de ser comerciantes.
Periecos eram os habitantes das cidades periféricas, que estavam integrados ao Estado