Guerreiro ramos - redução sociológica
Antecedentes Filosóficos da Redução Sociológica
- Fenomenologia (Husserl) - somente pode ocorrer o defrontar-se do eu puro com o objeto puro. Para elevar-se a esse nível, o sujeito deve passar por 3 reduções: histórica (elimina opiniões anteriores), aidética (elimina a existência individual do objeto) e a transcendental (encontra consciência).
- Heidegger - O sujeito jamais é puro, transcendental, muito pelo contrário, eu não tenho como estar desconectado com o mundo. Um dado não se eleva ao nível de fato científico enquanto a ciência não estabelece um esquema preliminar de seu objeto.
- A totalidade a que pertencemos predetermina a nossa visão da realidade. Ex: Sala de aula - estar um com o outro, juntos - Se pretendêssemos descreve-lo como algo diferente, teríamos que ter por base outra situação.
- O homem adquire , no trato com objetos, uma compreensão do mundo. Esta, porém, é ateórica. Como alcançar a compreensão teórica?
- Pela suspensão das relações referenciais constitutivas dos objetos dos mundos. Supõe a eliminação do ponto de vista cotidiano. Ex: Martelo (suspender a utilidade de martelar).
- Para os funcionalistas, não se podem pensar os objetos da cultura sem relacioná-los com a função que exercem. Não tem sentido para um antropólogo reunir em um mostruário objetos de culturas diferentes, pois cada um deles só pode se compreendido no seu contexto.
- Para Heidegger, o sentido de qualquer objeto só se revela a partir do momento em que se integra numa unidade de referências à qual o filósofo chama Bedeutsamkeit - diz respeito às