Guerra z
Antes de qualquer coisa, atenção! O filme é de ficção. Gosto de começar qualquer comentário meu, seja escrito ou falado, sobre filmes com esse aviso. Aparentemente não precisa, mas prefiro pecar pelo excesso do que ter que explicar porque só o Brad Pitt e sua parceira de luta sobrevivem a um desastre de avião.
No começo o espectador é bombardeado com uma série de informações no estilo CNN sobre as ameaças, doenças e desastres naturais que vão castigando o mundo. A introdução tem por objetivo tentar justificar o início eletrizante. Depois de rapidamente apresentada, a família Lane (que tem Brad Pitt como o “chefe”) enfrenta o trânsito caótico da Filadélfia com brincadeiras e joguinhos como um dia qualquer.
Aqui me permito abrir um parênteses (ponto positivo para o diretor Marc Foster na montagem do elenco. A mulher de Pitt, que já sofre os efeitos da idade, não é uma bela e perfeita modelo. Mas sim uma mulher comum, de idade compatível, rugas e imperfeições, bem interpretada por Mireille Enos).
O corre-corre, um carro de polícia, um caminhão de lixo desgovernado e uma explosão dão início aos acontecimentos que vão emoldurar toda a trama. Um arrastão de mortos-vivos dá o ritmo do filme. No meio dessa correria descobrimos que Gerry Lane é um ex-funcionário da ONU e suas ligações com a organização são mais fortes do que se imaginava. Resgatado pelo vice-secretário geral, é chamado de