Guerra Fria
Ao final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o cenário político mundial testemunhava o período de maior tensão de sua história. De um lado, os Estados Unidos (EUA), uma potência capitalista; de outro, a União Soviética (URSS), uma potência socialista; em ambos os lados, armamentos com tecnologia nuclear que poderiam causar sérios danos a toda humanidade. •
Ao final das contas, nenhum tiro foi diretamente disparado entre os dois lados do “conflito”, o que justifica o nome
Guerra Fria. O que se pode dizer é que esse conflito foi marcado pelas disputas indiretas entre as duas potências rivais em busca de maior poderio político e, principalmente, militar sobre as diferentes partes do mundo. •
Tal configuração ocorreu em função do fato de que uma guerra nuclear não seria vantajosa para nenhum dos blocos nela envolvidos. O mundo apenas conheceria o caos e o possível vencedor desse conflito não teria o que comemorar, pois somente haveria radiação e problemas estruturais no espaço geográfico do país derrotado. Por essa razão, o sociólogo Raymond Aron proferiu uma frase que ficou mundialmente conhecida: "A Guerra Fria foi um período em que a guerra era improvável, e a paz, impossível".
A PARTILHA DA ALEMANHA
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A Alemanha nazista foi a grande derrotada da Segunda
Guerra Mundial e, com isso, teve o seu território dominado e controlado pelos países que formavam a base aliada durante o conflito: EUA, URSS, França e
Inglaterra. Esses países, na Conferência de Potsdam, em 1945, dividiram o espaço alemão em duas principais partes: de um lado, a Alemanha Ocidental, dominada pelas nações capitalistas; de outro, a Alemanha
Oriental, dominada pela União Soviética. A capital
Berlim também ficou igualmente dividida.
Plano Marshall x COMECON
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Não foi somente a Alemanha a prejudicada com a
Segunda Guerra Mundial. Como esse evento aconteceu quase que inteiramente em território europeu, a maior parte dos países envolvidos sofreu severas consequências econômicas, sociais e