Guerra fria
A Guerra Fria foi uma espécie de conflito teórico, ou seja, em que não houve uso de força militar, entre os Estados Unidos e a União Soviética. O mesmo se iniciou logo após a Segunda Guerra Mundial e terminou no fim da década de 80, com a decadência da URSS. Após a Revolução Russa e a instalação do socialismo na Rússia, o país começou a viver um período de significativas mudanças socioeconômicas. De fato, a União Soviética estava se transformando em uma grande potência, tendo inclusive, grande importância para a vitória dos Aliados na Segunda Guerra Mundial. Após o fim desta guerra, o mundo passou a conviver com duas grandes potências e dois sistemas políticos antagônicos: os Estados Unidos e o capitalismo versus a União Soviética e o socialismo. A partir de 1945, os dois países começaram uma intensa e longa disputa que envolveu diversos aspectos. Como já foi dito, a Guerra Fria não envolveu um confronto direto entre as duas potências. No entanto, a necessidade de se “armar até os dentes” era algo vital nesse jogo de poder. As alianças militares também eram fundamentais. Desta forma, foi criada a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), presidida pelos EUA e formada pela maioria dos países da Europa Ocidental; e foi feito o Pacto de Varsóvia, tratado elaborado pela URSS que propunha a defesa mútua dos países socialistas. Para muitos, o principal motivo que levou os dois países a não entrarem em uma guerra propriamente dita foi o equilíbrio existente entre os mesmos. Tanto os Estados Unidos quanto a URSS possuíam armas nucleares, por isso, sabiam que uma guerra desta proporção poderia acabar com grande parte do mundo. Assim, outras formas de manifestar a superioridade de um sistema ou outro eram necessárias. A corrida espacial era uma grande oportunidade de mostrar ao mundo tal superioridade. Ambos os países tentavam atingir objetivos inéditos até então. Resultados: em 1957, a URSS lançou o foguete Sputnik com um cão dentro, o primeiro ser vivo