Guerra fria

Ao final da Segunda Guerra, a geopolítica ingressa em uma crise, em fase de questionamentos de sua eficácia, limitando a percepção e alcance da própria. No entanto, na década de 70, a geopolítica volta ao eixo de estudo, sendo renovada e deixando de lado a ideia de que quem obtivesse o controle sobre o Heartland, seria portador do poder global. Visto isso, a Guerra Fria trouxe um novo ordenamento no sistema internacional, fixando o embate de capitalismo versus socialismo, trazendo a geopolítica à tona, pois precisava de um instrumento que analisasse o Estado, a sua capacidade de organismo capaz de buscar novas formas de busca de poder e influência através de sua posição política, econômica e militar. Frente à volta deste instrumento de estudo, a geopolítica, detecta-se a busca e investimento incessantes dos Estados pelo enriquecimento de suas forças bélicas, caracterizando-se como a Guerra Fria. Após 30 anos da Segunda Guerra e o “fim” do mundo socialista, questionamentos sobre a ordem mundial surgiram, colocando em cheque a visão do poder do Estado nacional e destacando a forma analítica da visão científica, onde o Sistema Internacional e seus indivíduos começariam a agir de forma harmoniosa e eficaz, surtindo efeitos econômicos e de paz total.Assim como toda a teoria, ao passar dos acontecimentos, existem as atualizações e modificações das mesmas com intuito de acompanhar a história.Crises econômicas trouxeram à tona conflitos políticos, religiosos e ideológicos, mostrando que a nova ordem não era de fato tão eficaz e que o poder acompanha a manutenção do status quo de cada potência e que a economia seria a chave de crescimento.O comércio internacional encontrou nuanças para seu crescimento, do bilateralismo ao multilateralismo, passando pelo regionalismo, utilizando-os como instrumento para seu crescimento. Visto tal integração, encontrou-se neste sistema a chave para superar as dificuldades que cercavam o Estado moderno e a maneira para