Guerra dos farrapos
Guerra dos Farrapos ou Revolução Farroupilha são os nomes pelos quais se conheceu o conflito separatista ocorrido entre 1835 e 1845 na então província de Rio Grande do Sur]], atingindo a região de Santa Catarina (República Juliana) ao sul do Brasil. Durante este período Rio Grande constituiu-se em uma república independente (República Riograndense) cujos presidentes fossem Bento Gonçalves dá Silva e Gomes Jardim.
Na época do período da regencia no Brasil]], o termo "farrapo" (harapo) era depreciativamente imputado aos liberais pelos conservadores (chimangos) e com o tempo adquiriu uma significação elogiosa, sendo adoptada com orgulho pelos revolucionários, de forma semelhante à que ocorreu com os sans culottes em épocas da Revolução Francesa. Antecedentes e causas Arquivo:MuseuJulio10.jpg|thumb|190px|Bento Gonçalves, lienzo do século XIX. Museu Júlio de Castilhos, [[Porto Alegre[["
As causas remotas do conflito encontram-se em um plano secundário, económica e política, que a região do sul, em particular a Província de San Pedro de Rio Grande do Sul, ocupava nos em que ocorreu durante a regencia de Diogo Feijo a frente do Império do Brasil, quando. Parte da região integrava em séculos anteriores a Banda Oriental do Uruguai, e teve importância por defesa dos limites territoriais entre Espanha e Portugal.
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Política econômica
A diferença das províncias do sudeste e nordeste, cuja produção de géneros primários se dedicava ao mercado externo, a de Rio Grande do Sur]] produzia para o mercado interno, tendo como principais produtos o couro e charque. O charque (carne salgada), produzido nos saladeos era utilizado na alimentação da escravos africanos em especial das minas de ouro Província de Minas Gerais]] e as fazendas de café e açúcar na region do sudeste do Brasil. A região do sul, deste modo, encontrava-se dependente de um mercado interno e sofria a concorrência externa do vizinhos Uruguai e Províncias Unidas do Rio da Prata. O