guerra do século XX
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS SOCIAIS
DISCIPLINA: HISTORIA GERAL
ALUNA – TATIANE COSTA SILVA
POLO-ODF
Logo depois do retorno de Napoleão e de sua tomada do poder os franceses estavam novamente na ofensiva. Em 1801, tinham imposto a paz ao restante dos aliados continentais; e em 1802, até mesmo aos britânicos. Daí em diante a supremacia francesa nas regiões conquistadas ou controladas em 1794-8 permaneceu inquestionável. Uma nova tentativa de desencadear a guerra contra eles em 1805-7 simplesmente estendeu a influência francesa à fronteira russa. A Áustria foi derrotada em 1805 na batalha de Austerlitz, na Morávia, e a paz lhe foi imposta. A Prússia, que declarou guerra tarde e separadamente, foi destruída nas batalhas de Iena e Auerstaedt, em 1806, e desmembrada. A Rússia, embora derrotada em Austerlitz, espancada em Eylau (1807) e derrotada novamente em Friedland (1807), permaneceu intacta como potência militar. O Tratado de Tilsit (1807) tratava-a com justificável respeito, embora estabelecendo a hegemonia francesa sobre o resto do continente, à exceção da Escandinávia c dos Bálcans turcos. Uma tentativa austríaca de obter a liberdade foi derrotada nas batalhas de Aspern-Essling e Wagram. Entretanto, a revolta dos espanhóis em 1808, contra a imposição do irmão de Napoleão, José, como seu rei, abriu um campo de operações para os britânicos e manteve uma constante atividade militar na Península, não afetada pelas retiradas e derrotas periódicas dos britânicos (p. ex. em 1809-10). No mar, entretanto, os franceses estavam por esta época comple-tamente derrotados. Após a batalha de Trafalgar (1805), qualquer chance não apenas de invadir a Grã-Bretanha pelo Canal da Mancha, como também de manter contatos ultramarinos, desapareceu. O único modo que parecia haver para derrotar a Grã-Bretanha era a pressão económica, e isto Napoleão tentou exercer eficazmente através do Sistema Continental