Guerra de Canudos
Foram instituídas três empreitadas militares, que foram vencidas pelos seguidores de Antônio Conselheiro. Em virtude de tamanha dificuldade, o Governo Federal assumiu o comando. A quarta expedição foi organizada pelo então ministro da Guerra, Carlos Bittencourt, o qual recrutou cerca de 10 mil homens que, comandados pelo general Artur Costa, apoderaram-se de Canudos e promoveram um terrível massacre, no qual muita gente inocente morreu, principalmente idosos e crianças, que só buscavam uma melhor qualidade de vida. A Comunidade de Canudos foi arrasada no dia 05 de outubro de 1897, entrando para a história como o palco do mais intenso massacre já presenciado na história.
Antônio Conselheiro história
No dia 13 de março de 1.830, nasce, no sertão do Ceará, na Vila do Campo Maior, Antonio Vicente Mendes Maciel, filho do comerciante Vicente Mendes Maciel e de Maria Joaquina de Jesus. Mais tarde viria a ter o apelido de Antônio Conselheiro. Desde sua juventude sentiu e percebeu as injustiças praticadas contra o povo pobre do sertão (composto por ex-escravos, indígenas mestiços) e cresceu nele o desejo de libertar este povo das péssimas condições em que viviam.
Tornou-se educador e missioneiro laico e, durante suas pregações pelo sertão, durante mais de 20 anos, foi deixando por onde passava as marcas de sua fé e do seu compromisso social, construindo, mediante trabalho comunitário, pequenas represas, capelas, cemitérios, etc.
Conselheiro casa-se com Brasilina Laurentina de Lima, sua prima, aos 27 anos. Quatro anos depois, Conselheiro flagra sua esposa traindo-o com um sargento em sua própria casa. Abandona o lar e vai para o Cariri.
Depois de vinte anos de peregrinação pelo nordeste ( ele perambulou pelo Ceará, Sergipe, Pernambuco e Bahia), amado pelo povo e visto como um messias ou um profeta por alguns, imcompreendido e perseguido pelas autoridades, Conselheiro observou de perto o atraso em que o povo se encontrava e o descontentamento