Guerra de Canudos
Antônio Vicente Mendes Maciel, o Conselheiro, era uma figura bem vista pela população do sertão, pois não cuidava só do espiritual, mas atendia as necessidades naturais das pessoas, e com isto, era visto como um intercessor de Deus. Por conta de sua liderança espiritual esse poder chegava a ameaçar os poderes locais.
Milhares de pessoas começam a abandonar tudo e a segui-lo. A população extremante religiosa vê nesse novo líder, a salvação para a seca, miséria, fome, falta de terras e violência de cangaceiros e coronéis.
No final da década de 1890, Conselheiro fundou o local chamado Arraial de Belo Monte que depois ficou conhecido como Canudos. Ali a população vivia basicamente da agricultura de subsistência, da caça e criação de cabras e gado. As terras eram de todos, quem ali chegava construía sua casa em volta da Igreja e trabalhavam como podiam.
Após alguns conflitos com autoridades locais, Canudos vai começar a despertar a ira da elite baiana e dos proprietários de terras, pois oferecia oportunidades de terras e trabalho e com isso os trabalhadores abandonavam as terras dos Coronéis, para viver ali.
Além disso, a Igreja Católica temia a perda de fiéis com o crescimento do movimento liderado por Antônio Conselheiro.
Esse movimento teve uma enorme proporção e o Governo Baiano não conseguia conter os seguidores de Conselheiro, com isso foi necessário pedir ajuda do Governo Federal, que também encontrou muitas dificuldades em conter os fiéis.
Então somente no quarto combate, onde o exército Republicano já estava melhor preparado, é que conseguiram vencer os guerreiros de Canudos cercando-os no local que estavam, impedindo-os de sair para buscar qualquer tipo de alimento e com isso, muitos morreram de fome.
Esse movimento foi que evidenciou a importância da luta