guerra das correntes
Ficou conhecida, na história da eletricidade, como a “Guerra das Correntes”. De um lado, Edison defendia a corrente contínua (CC); do outro, Westinghouse e Tesla, a corrente alterna (CA). Edison, como era seu hábito, levou a argumentação ao extremo: ao ponto de inventar a cadeira elétrica, para mostrar como a CA era perigosa; chegou, mesmo, a eletrocutar um elefante em público, com CA.
Guerra das correntes
A Guerra das Correntes (ou Batalha das Correntes) foi uma disputa entre George Westinghouse e Thomas Edison que ocorreu nas duas últimas décadas do século XIX. Os dois tornaram-se adversários devido à campanha publicitária de Edison pela utilização da corrente contínua para distribuição de eletricidade, em contraposição à corrente alternada, defendida por Westinghouse e Nikola Tesla.
Durante os primeiros anos de fornecimento de eletricidade, a corrente contínua foi determinada como padrão nos Estados Unidos e Edison não estavam dispostos a perder os rendimentos de sua patente. A corrente contínua funciona bem com lâmpadas, responsáveis pela maior parte do consumo diário de energia, e com motores. Tal corrente podia ser diretamente utilizada em baterias de armazenamento, promovendo valiosos níveis de carregamento e reservas energéticas durante possíveis interrupções do funcionamento dos geradores. Os geradores de corrente contínua podiam ser facilmente associados em paralelo, permitindo a economia de energia através do uso de dispositivos menores durante períodos de alto consumo elétrico, além de melhorar a confiabilidade. O sistema de Edison inviabilizava qualquer motor a corrente alternada. Edison havia inventado um medidor para permitir que a energia fosse cobrada proporcionalmente ao consumo, mas o medidor funcionava apenas com corrente contínua. Até 1882, estas eram as únicas vantagens técnicas significantes do sistema de corrente contínua.
A partir de um trabalho com campos magnéticos rotacionais,