resenha
O filme retrata que Irena Sendler era de Varsóvia, trabalhava no Departamento de Bem Estar Social, onde cuidava das refeições comunitárias. Com a invasão da Alemanha em 1939 ela assume sérios riscos para a sua vida, mas como era de uma família que fazer o bem a quem precisasse era algo sagrado. Ela herda esta qualidade do Pai que era médico e morre de tifus por ajudar os judeus e a quem dele precisasse independente de que religião ou nacionalidade pertencesse. E é com esse coração corajoso e nutrido por suas convicções humanistas e espirituais que ela vai à luta. Como trabalhava no departamento de Bem Estar Social, assume a responsabilidade de levar alimentos, roupas e remédios aos habitantes do gueto que os ocupantes nazistas instalaram na capital.
Irena horrorizada pelas condições de vida impostas aos moradores do Gueto, e inquieta quanto ao futuro das crianças, decide unir-se ao movimento de resistência Zegota conhecido como Conselho de Ajuda aos Judeus, e conta com a ajuda da Igreja Católica em si, de famílias Polonesas e amigos dispostos a salvar a vida dos mais vulneráveis a barbárie crianças judias. Criam estratégias e montam um esquema clandestino arriscadíssimo mas eficaz que salva mais de 2500 crianças que estavam condenadas à morte.
As estratégias se constrói no campo das possibilidades (Sartre,1979], que surgem, justamente, das contradições, redes, mediações. É na correlação de forças que vão se abrir as possibilidades de ação, as possibilidades estratégicas de mudança. (FALEIROS,2011, p. 59].
É incrível perceber a coragem e ousadia de Irena e de seus colaboradores que em plena Guerra Mundial, não se intimida com a situação e colocam em ação o plano, usando de suas instrumentalidades, primeiro fazem o contato com as famílias, oferecendo ajuda para retirar seus filhos do gueto. Era preciso obter a confiança dos pais e convence-los a entregar seus