Grécia antiga
Para a apreensão do movimento de reconceituação faz-se necessário uma analise, mesmo que superficial, ao início dos anos 30, pois, é fato que todo processo de transformação é resultado de um conjunto de forças transformadoras gestadas no seio da sociedade. Assim o contexto pós 30 foi marcado por: ”o acelerado processo de desenvolvimento que marca a passagem de uma sociedade agrícola para uma sociedade urbano-industrial provoca uma série de mudanças em todos os segmentos da sociedade e a lenta organização da burguesia industrial, enquanto classe dominante deixa indefinido o pólo hegemônico. Ao mesmo tempo, o acelerado crescimento industrial provoca igual processo de urbanização e, conseqüentemente, o reaparecimento dos movimentos reivindicatórios da classe operária”, e “o processo de industrialização iniciado em 1930 cresce aceleradamente no decorrer da década. Apesar disso, ele não é acompanhado da necessária diversificação setorial e de igual mudança na estrutura de produção. O setor econômico, que conserva as tradicionais formas de produção, chega, assim, ao período da guerra com sérias dificuldades. E, durante a guerra, encontra dificuldades ainda maiores. Porém, contraditoriamente, é o próprio contexto de guerra que vai exigir algumas modificações no quadro econômico do país”, seguido da segunda guerra mundial “deixa sua marca em todos os países do mundo. O Brasil, naturalmente, não está isento dessa influência. E sendo assim, a partir de 1942,quando a nação norte-americana se declara em guerra contra as nações do eixo,começam a surgir no Brasil os primeiros movimentos populares do estado novo. A união nacional dos estudantes-UNE inicia um movimento de protesto que vai, muito lentamente, ganhando as ruas. Sendo o único movimento “tolerado pelo estado novo” (Carone, 1977, p.293), a UNE começa a receber sob as suas asas as forças populares e os grupos de oposição na clandestinidade. Desse modo,o