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A utilização da Estatística para estudar assuntos de Estado remonta a tempos muito antigos.
O Livro IV do Antigo Testamento refere que Moisés foi instruído por Deus para fazer um levantamento dos homens de Israel que estivessem aptos a guerrear. Também na época do Imperador César Augusto, foi ordenada a realização de um censo em todo o Império Romano.
No séc. XVII, a estatística sofre um grande desenvolvimento com as contribuições de estudiosos alemães e ingleses. Dentre eles, destaca-se John Graunt (1620-1674), que realizou a 1ª investigação estatística sobre a mortalidade, como consta de uma memória que apresentou à Real Sociedade de Londres, em 1661. A partir dessa altura, a Estatística não mais deixou de progredir, atingindo o maior desenvolvimento e aplicação nos nossos dias.
Em Portugal, são conhecidos vários estudos estatísticos antigos: Rol dos besteiros do conto de D. Afonso III (1260-1279) e de D. João I (1421-1422), Numeramento de D. João III (1527), Resenha de gente de guerra (1636), Lista de fogos e almas que há nas terras de Portugal (1732), Numerando de 1798 ou de Pina Manique e Recenseamento geral de 1801 ou do Conde de Linhares. Em 1864, realizou-se o 1º censo geral de tipo moderno, que continuou a efetuar-se, em geral, de dez em dez anos. Em 1935, é fundado o Instituto Nacional de Estatística – INE –, organismo do Estado responsável pelos censos gerais e pelos estudos estatísticos de interesse para o país.
Fonte
PROF 2000. Estatística... um pouco de história! Disponível em: . Acesso em: 10 jan. 2006.