Grupo

8 . INTRODUÇÃO Este trabalho surgiu a partir do estágio supervisionado, na Clínica de Psicologia do Centro Universitário Paulistano (UNIPAULISTANA), São Paulo - SP, na área de Psicoterapia de Grupo. O Psicólogo pode desenvolver seu trabalho utilizando-se de diferentes abordagens, e com populações distintas, atendendo assim a diferentes demandas. Este trabalho foi conduzido por estagiarias de psicologia no atendimento em grupo com a população da terceira idade.
Sabemos que reunir-se em grupo é uma característica essencial dos seres humanos que nascem, crescem e morrem inseridos em grupos sociais. É em grupo que atravessamos experiências de alegria e tristeza, saúde e doença, sucesso e fracasso. As pessoas se encontram, conversam, dialogam, e trocam algo de suas palavras, ideias, saberes, sensibilidades. O que vivemos em nossas relações com outras pessoas também pode ser um momento de aprendizado.
Segundo o dicionário Aurélio, grupo social é a “Formação básica da associação humana; agregado social que tem como entidade [individualidade] e vida própria, e que se considera como um todo, com suas tradições morais e materiais”.
Para Sartre, enquanto não se estabelecer a interação não existe grupo, há somente uma serialidade, na qual cada indivíduo é equivalente a outro e todos constituem um número de pessoas equiparáveis e sem distinção entre si.
Segundo Zimerman (2000), para que um agrupamento de pessoas seja considerado um grupo, é necessário se constituir como uma nova identidade, com leis e mecanismos próprios e específicos; todos os integrantes de um grupo estão reunidos em torno de uma tarefa ou objetivo em comum; o tamanho do grupo não pode exceder o limite que ponha em risco a indispensável preservação da comunicação, seja visual, auditiva ou conceitual; deve haver a instituição de um enquadre e o cumprimento das combinações nele feitas, ou seja, deve haver objetivos definidos, estabilidade de espaço, de tempo, além de regras e outras variáveis