GRUPO 3
A NARRATIVA TRANSMÍDIA NA ERA DA CONVERGÊNCIA: ANÁLISE DAS TRANSPOSIÇÕES MIDIÁTICAS DE THE WALKING DEAD
Rafael Jose Bona
Marina Pacheco de Souza Resumo O advento das novas mídias alterou a forma de produção e consumo de informação. As informações que até então eram disponibilizadas apenas por uma mídia, nos últimos anos passaram a ter seu conteúdo distribuído entre diversos produtos midiáticos. A isso, denomina-se a cultura da convergência, cenário já discorrido por Henry Jenkins (2009). Com esta nova possibilidade de distribuição de conteúdos, esta realidade deu abertura a uma nova forma de comunicação chamada narrativa transmídia. Este artigo tem como objetivo analisar a narrativa transmídia utilizada na história em quadrinhos The Walking Dead, que teve sua extensão em outros formatos midiáticos como: a série de TV, a web série e o game. A partir dos objetos analisados, os resultados alcançados apresentam que a franquia The Walking Dead constitui-se em uma narrativa transmídia, no qual cada produto midiático analisado contribui de forma única para a formação da narrativa em sua totalidade.
GRUPO 4
Discursos sexistas no humorismo e na publicidade. A expressão pública, seus limites e os limites dos limites
Luís Felipe Miguel
Resumo
Dois episódios ocorridos em 2011, no Brasil, obtiveram notoriedade por colocar em rota de colisão a liberdade de expressão e o combate ao sexismo: uma piada do humorista Rafinha Bastos sobre estupro e uma propaganda de roupas íntimas na TV. O artigo discute os dois casos, reconstituindo a polêmica e os argumentos mobilizados pelas posições em conflito. Conclui que, em ambos os casos, restrições à expressão se justificam, mas por motivos diferentes: a incitação ao ódio, num caso, e o baixo valor social da publicidade comercial, no outro.