Gripe suina
A gripe foi inicialmente detectada no México no final de março de 2009 e desde então se alastrou por diversos países.[4] Desde junho de 2009 a OMS elevou o nível de alerta de pandemia para fase 06, indicando ampla transmissão em pelo menos 02 continentes.[5]
Os sinais e sintomas da gripe suína são semelhantes aos da gripe comum, tais como febre, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dor na garganta e fraqueza. Entretanto, diferentemente da gripe comum, ela costuma apresentar complicações em pessoas jovens.
Perspectiva histórica
Antes de 1918, a gripe em humanos era uma doença bem conhecida, mas nunca tinha sido descrita em porcos.[6] Com a pandemia da Influenza A H1N1 que ocorreu em 1918 e 1919 (mais conhecida como Gripe Espanhola), milhões de pessoas foram afetadas e muitos porcos também passaram a apresentar sintomas respiratórios que se assemelhavam muito à doença nos humanos.[7] Desde 1958, 37 casos da gripe suína em humanos foram documentados. Seis casos resultaram em morte e 44% dos pacientes tinham exposição a porcos.[8][9]
[editar] Perfil da doença no mundo
Em março e abril de 2009, um surto de doença respiratória foi primeiramente descrito no México, o qual foi relacionado ao vírus Influenza A H1N1.[4] O surto se espalhou rapidamente para Estados Unidos, Canadá e para o resto do mundo graças às viagens aéreas.[10]
Segundo a OMS, 207 países e territórios notificaram casos confirmados laboratorialmente de gripe suína, incluindo pelo menos 8.768 óbitos.[11] Como a doença se espalhou amplamente, alguns países pararam de contar casos individuais, principalmente aqueles que apresentam sintomas leves, de modo que a OMS agora só divulga o total de óbitos
A gripe