Gregor mendel
Na região da Moravia, na época parte do império austro-húngaro em 1822, nasceu Gregor Johann Mendel. Aos 21 anos, Mendel entrou para o monastério augustiniano de St. Thomas na cidade de Brünn e foi ordenado padre em 1847.
Mendel seguiu para uma universidade em Viena para estudar, mas sem bons resultados, voltou para Brünn onde retomou sua vida de monge professor e iniciou seus experimentos genéticos, que mais tarde passaria à história como descobridor das leis da herança biológica (AMABIS e MARTHO, 1990; GRIFFITHS et al., 1998;
SNUSTAD e SIMMONS, 2001)
Mendel realizou vários experimentos com inúmeras espécies de plantas de jardim, tentando até alguns com abelhas, mas obteve sucesso com ervilhas
(SNUSTAD e SIMMONS, 2001)
Leis de Mendel
Por volta de 1860, Gregor Mendel experimentou diversos cruzamentos entre pés de ervilha da variedade Pisum sativum, que apresentavam diferenças de caracteres facilmente observáveis, como a superfície lisa ou rugosa das sementes e sua cor verde ou amarela. Determinou, em seguida, a proporção de descendentes que herdavam um e outro caráter e acompanhou as modificações dessa proporção ao longo de gerações sucessivas. Desse modo descobriu as três leis que tomaram seu nome e serviram de base para o desenvolvimento posterior da genética.
A primeira lei, conhecida como a da uniformidade, mostra que, quando se cruzam dois indivíduos originários de linhagens puras, os quais apresentam determinado caráter -- por exemplo, cor dos olhos -- diferente um do outro, os descendentes mostram uma homogeneidade na característica estudada e todos herdam o caráter de um dos genitores (fator dominante), enquanto que o do outro aparentemente se perde, ou então apresentam um traço intermediário em relação aos traços de ambos os pais. Neste último caso, diz-se que existe co-dominância.
A segunda lei, a da segregação, demonstra que os fatores hereditários (genes) constituem unidades independentes que