Gravidez na adolescência nos EUA
A gravidez precoce é uma das ocorrências mais preocupantes relacionadas à sexualidade da adolescência, com sérias consequências para a vida dos adolescentes envolvidos, de seus filhos que nascerão e de suas famílias.
A gravidez na adolescência tem sido uma epidemia nos Estados Unidos há décadas, e o índice de adolescentes engravidando ainda é um problema em todo o país. Vários esforços têm sido utilizados para mudar essa tendência, incluindo programas de prevenção nas escolas e uma série de programas de extensão voltados para informar os adolescentes sobre o anticoncepcional e práticas de sexo seguro em geral. As estatísticas sobre a gravidez na adolescência tem sido a principal causa para o crescente número de programas de extensão.
A gravidez na adolescência é resultado de adolescentes que têm relações sexuais de forma desprotegida. Segundo o Guttmacher Institute (instituto americano, que trabalha para o avanço da saúde sexual e reprodutiva em todo o mundo), cerca de metade dos adolescentes americanos entre as idades de 15-19 anos tiveram relações sexuais pelo menos uma vez. Verificou-se que os adolescentes que são sexualmente ativos, mas não usam anticoncepcionais, têm uma chance de 90% de engravidar em um ano. O instituto descobriu que 750 mil mulheres entre as idades de 15-19 anos engravidam a cada ano, sendo que 82% dessas gestações não são planejadas.
As taxas de gravidez na adolescência tendem a variar de acordo com a área demográfica e a etnia. De acordo com o Guttmacher Institute, as mulheres negras entre as idades de 15-19 anos têm a maior taxa de gravidez adolescente nos Estados Unidos, seguido por espanhóis e caucasianos. Além disso, enquanto a maioria dos dados estatísticos acerca dos adolescentes começa com indivíduos de 15 anos, aquelas que têm 13 e 14 também têm engravidado em todo o país.
A taxa de gravidez na adolescência também varia de estado para estado nos Estados Unidos. De acordo com a