Gravidez na adolecencia
Desde o início da puberdade, as meninas iniciam o processo de despertamento para a sexualidade, geralmente sem a orientação familiar ou escolar devidas. Iniciando-se muitas vezes precocemente na vida sexual, muitas adolescentes tornam-se mães consciente ou inconscientemente.
A Organização Mundial de Saúde considera que a adolescência vai dos 10 aos 20 anos incompletos. A gravidez na adolescência aumenta nas classes sociais menos favorecidas economicamente, o que leva a ressaltar a responsabilidade do Estado sobre a prevenção deste problema em especial.
O problema é provido de uma série de fatores que o motivam. A maior liberação sexual, a facilidade de acesso aos métodos de contracepção, a precocidade da menarca, a queda gradativa da qualidade de vida, são alguns dos fatores que mais importam quando se trata desse tema. A melhoria em questões infra-estruturais é de suma importância para a amenização do problema.
Educação, saúde, lazer e a melhoria das condições sócio-econômicas estabelecem-se como elementos necessários e fundamentais para que nossos adolescentes passem a se gostar mais, a entender a fase de mudança pela qual estão passando e consequentemente perceberem que a paternidade e maternidade precoces podam de maneira significativa as suas perspectivas de futuro como cidadãos e cidadãs.
Dentro desse contexto, esse projeto propõe identificar as causas possíveis que levam as adolescentes a engravidarem, caracterizando o perfil sócio-econômico das mesmas e analisando, em especial, os impactos desse problema na saúde pública do Brasil.
Assim, este projeto buscará a partir de uma pesquisa bibliográfica, dados oficiais e de institutos de credibilidade responder aos questionamentos:
Quais mecanismo e políticas públicas podem ser utilizados para minimizar os efeitos da gravidez na adolescência?
1.2 Hipóteses
Diante dos problemas identificados para a realização deste projeto de monografia, as respostas alcançadas podem