Gravida
Especialista do Instituto da Criança, Marcelo Vallada tirou dúvidas da web.
Na sequência do Bem Estar desta segunda-feira (18), o pediatra e especialista em vacinas do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas (HC) Marcelo Vallada tirou as dúvidas que chegaram pela internet sobre imunização de adultos.
Segundo ele, as doses feitas à base de ovo são as de gripe, tríplice (sarampo, caxumba e rubéola) e febre amarela. Pessoas com alergia grave podem passar por uma diminuição desse processo, e as com reação leve podem ser vacinadas desde que com autorização médica.
Toda mulher grávida deve tomar a dupla tipo adulto (contra tétano e difteria) a partir do segundo trimestre de gestação, cujos anticorpos são passados para a criança, e a da gripe, doença que se torna mais grave nesse período. A vacina contra a gripe é trivalente, ou seja, protege contra três tipos principais: influenza B, influenza A (H3N2) e influenza A (H1N1).
As futuras mães com risco de hepatite B também devem se imunizar. Já a vacina de rubéola é indicada apenas antes ou depois da gravidez, por precaução. Quem amamenta pode tomar a maioria das doses, mas precisa avaliar com um profissional se há realmente a necessidade de imunização contra febre amarela cerca de 6 meses após dar à luz.
Em relação às doenças sexualmente transmissíveis (DST), o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece somente a vacina contra hepatite B. A do vírus do papiloma humano (HPV) ainda não entrou no programa nacional de imunização. De acordo com Vallada, a dose contra o HPV protege de lesões pré-cancerosas no colo do útero. A faixa etária recomendada para as brasileiras vai dos 9 aos 26 anos.
Um indivíduo pode tomar vacina mesmo se estiver fazendo uso de antibióticos. O médico explicou, ainda, que qualquer dose pode causar reações, mas em geral são muito leves, como