Grauduanda

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Sérgio Buarque de Holanda traz em sua bagagem acadêmica o historicismo alemão, muito influenciado pelo pensamento weberiano, em sua obra Raízes do Brasil mostra muito dessa influência. Da mesma leva de Gilberto Freyre, Holanda e sua geração de “redescobridores do Brasil” viveram uma época de intenso debate, os intelectuais buscam por descobrir a real identidade Brasileira.
Gilberto Freyre tem seu estudo muito relacionado às ciências sociais, em sua obra Casa Grandes e Senzala traz um estudo detalhado da vida privada da sociedade brasileira, como um comentador ressalta que seu pertencimento ao objeto dá ao texto uma impressão de autenticidade.
Raízes do Brasil foi publicado em 1936 na época em que o país ainda estava sofrendo as consequências da Revolução de 1930. Com a saída da Revolução o Brasil teve uma mudança significativa em seu quadro educacional, o ensino leigo foi tomando o lugar do ensino da igreja, o ensino se voltou mais pro aspecto de estudar a sociedade brasileira, os contrário de antes que mais se estudava a história política. Paralelamente a essa época estava acontecendo a Revolução documental dos annales, a história se aproximava mais das ciências sócias e passava a considerar outras vertentes de se estudar e história, não só mais pela documentação oficial. O Brasil fazia uma transição de sociedade, da baseada numa economia agrária para uma baseada na economia capitalista. A geração de Buarque e Freyre não aceitava mais a história do IHGB, a história dos grandes, do Estado e da política.
Casa Grande e Senzala faz um reelogio à colonização portuguesa, ao contrário de Varnhagen Freyre acha a presença do negro benéfica pra sociedade brasileira, ele faz uma história do povo, uma história da integração das pessoas num só círculo social. Ele aborda a relação senhor-escravo amenizada através da doçura do negro.
Sérgio Buarque de Holanda e a Interpretação do Brasil
Holanda usava de uma teoria estrangeira pra entender o Brasil, ele procurará estudar

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