gramática
Comente, em seguida, alguns aspectos inquietantes do tema:
Adjetivos pátrios, de nacionalidade ou gentílicos já são abundantes na própria nomeação. Eles identificam os seres por local nascimento ou residência e os objetos por lugar de surgimento: continentes, países, estados, condados, províncias, cidades, vilarejos etc.
Geralmente, as gramáticas da Língua Portuguesa resolvem os problemas inerentes ao assunto com listas dos adjetivos mais empregados. Ao aprendiz do idioma cabe a tarefa de guardá-las no coração - ou seja, saber de cor.
Conte à turma que esta aula não tem a pretensão de solucionar uma questão que nem mesmo a Academia Brasileira de Letras encarou. Afinal, a entidade dos imortais de fardão prometeu um vocabulário específico sobre nacionalidades e naturalidades nos idos de 1937 e desde então não ocorreu coisa nenhuma nesse sentido. Portanto, não há por que esperar. Por outro lado, a questão se torna ainda mais complexa com o descaso de que é alvo, no ensino da Língua Portuguesa do Brasil, o estudo da etimologia.
Os adjetivos pátrios formam uma classe especial de palavras que tem origem em substantivos e dela nada mais deriva. Talvez essa peculiaridade explique a inexistência de um padrão de terminações. Elas muitas vezes nascem da etimologia toponímica (soteropolitano, por exemplo, vem do grego soterion, que significa salvação, e polis, que quer dizer cidade). Em outras ocasiões, vinculam-se a morfemas