GRAM TICA DO TEXTO NO TEXTO
. “De que gramática estou falando?”:
. Há três “famílias teóricas” e, cada uma, apresenta uma concepção:
(i) língua como estrutura (contempla o sistema da gramática);
(ii) língua como atividade mental (contempla o sistema semântico-cognitivo);
(iii) língua como atividade social (contempla o sistema discursivo).
A tentativa de integrá-las é recente e esta é que guiou o então trabalho. A autora o chama de “‘costura’ de algumas ideias que circulam nas academias e nas escolas”. A discussão gira entorno da teoria e do que é realizado em sala, a fim de delinear uma proposta.
. Das necessidades político-sociais e valorização de uma língua nacional resultou na legitimação da variante padrão culta e no estabelecimento de prescrições relativas ao emprego das formas em conformidade com as descrições da língua eleita como padrão. Esta é a conhecida gramática normativa.
. Filiando-se a estudos que veem a língua como atividade mental, a noção de gramática considera o saber linguístico internalizado de maneira ativa e produtiva do falante. Esta é a gramática gerativa.
. Na sociolinguística encontram-se as bases para os estudos da enunciação do texto e do discurso; apoiam as diferentes variantes de uma língua, considerando cada uma um sistema, uma gramática coerente e completa. Esta é a gramática do texto/no texto.
“Du Bois (1993, apud Neves 1997)” diz que “a gramática é feita à imagem do discurso; mas o discurso nunca é observado sem a roupagem da gramática”.
. Gramática do texto/no texto é “o conjunto de conhecimentos e habilidades dos falantes que lhes possibilita interagir linguisticamente produzindo e interpretando textos, falados e escritos, nas diversas situações de sua vida”.
. “Ensino de gramática: divergências e convergências”:
. Houve avanços teóricos para o ensino do Português nas últimas duas três décadas, mas a prática continuou centrada na descrição e na prescrição gramatical. A saber:
Carlos Franchi : “proposta de um trabalho em