Governos militares
Entre os anos de 1967 e 1969, quem governou o país foi o general Costa e Silva, esse tinha características de atuar com pulso firme, representava os radicais do exército
O conjunto de políticos contrários, dentre eles o líder Carlos Lacerda, estabeleceu uma manobra com intuito de formar uma oposição, essa era composta por representantes do partido MDB, do antigo governo cassado em 1964.
A oposição tinha caráter estritamente político, que visava a anistia total, criação de uma Constituição democrática e eleições por meio de voto direto. No entanto, devido às divergências de idéias meio ao movimento não houve harmonia, desencadeando então o fracasso.
Assim que ele assumiu o governo, aumentou a repressão policial e acabou com possíveis oposições ao regime. A justificativa do presidente Costa e Silva para a permanência dos militares no poder era que havia muita oposição naquele momento.
A oposição enfrentada por Costa e Silva era estabelecida por três frentes:
A Frente Ampla, que era composta por políticos importantes como João Goulart e Juscelino Kubitschek. Essa frente recebeu também o apoio de políticos que haviam incentivado o golpe militar e que, naquele momento, discordavam dos rumos da ditadura. A Frente Ampla exigia do governo a anistia, assembleia constituinte e o retorno das eleições diretas. Eles também procuraram apoio junto aos sindicatos para obter o apoio popular.
Grupos e organizações de esquerda: após o Golpe Militar, o Partido Comunista Brasileiro (PCB) deu origem a diversos grupos e organizações de esquerda que eram a favor de um sistema socialista no país. O PCB defendia uma implantação pacífica do regime socialista; entretanto, havia os grupos de esquerda separados e esses defendiam a chamada “luta armada”, com interesse em retirar a ditadura do militar do poder.
Movimento Estudantil: a última frente que era contra Costa e Silva surgiu nas Universidades. Com o crescimento de suas vagas, também foi grande o